sexta-feira, 30 de outubro de 2009

LADRA DO JARDIM


Vejo teus cabelo na chuva a cair
Sinto teu cheiro no vento a soprar no meu rosto
Vejo teu sorriso nas estrelas a brilhar
Como posso desse amor escapar?

Atirei-me ao mar de imensidão, tentando encontrar minha sereia
Que de peixe so no signo, que aflição!
Pois ela não estava lá não
Acabei me afogando, e agora sem salvação

Já lutei, já briguei com o pobre coração
Dominado pela bela, de uma força de pantera
E agora com sapatos de algodão, planejo minha fuga
O destino conspira contra nos, disse ela
Com uma voz tão doce e singela

Agora de posse desse pobre coração
O plantas-tes no teu jardim
Onde lá quem ele viveras sozinho
Tentando sobreviver a sobra de um querubim

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