
Depois de um dia de cama, dormindo, acordando, dormindo, acordando, tentando ver o que os meninos faziam, perdi o sono a noite.
Pensei em ligar para um pessoa especial para ficarmos conversando horas a fio pela madrugada e desfazer um mal entendido que ocorrera dias antes. Afinal, acho que marcamos o dia errado. Hoje era o nosso dia e não sexta.
Mas, era tarde. Provavelmente estaria dormindo, ou até se divertindo com amigos e amigas, e tinha que trabalhar no outro dia.
Eu poderia dormir até tarde. Resolvi pegar um livro e ler. Cheguei quase na metade do livro. Na verdade era um livro que já havia lido antes. Mas queria rele-lo. As mensagens são diferentes de acordo com o nosso repertorio de conhecimento e experiência de vida. E nesse ultimo ano, muitas coisas mudaram e aprendi muito.
Precisava não me sentir culpada pelo que sentia. Enfim, algumas partes que tinham passado completamente despercebidas na primeira leitura chamaram a minha atenção, agora!
Eis algumas delas:
“se não conto meu segredo, ele é meu prisioneiro. Se o deixo escapar, sou prisioneiro dele. A arvore do silencio dá os frutos da paz.”
“o sexo se intromete com seu lixo e interfere nas negociações dos estadistas e nas pesquisas dos eruditos. Destrói os relacionamentos mais preciosos e tira os escrúpulos dos que antes eram honestos e direitos.”
“na infância, o aparelho sexual ainda está inativo, enquanto o cérebro já funciona plenamente; por isso, essa é a época da inocência e da felicidade, o paraíso perdido do qual sentimos falta pelo resto da vida.”
Pronto, essa foi a chave que me levou a saudade da infância, a saudade de minha avó. Ela fez parte da minha época de inocência e felicidade. Dos doces escondidos. Das histórias sem fim. Das risadas sem motivo. Da cumplicidade eterna...
A Cura de Schopenhauer é um livro intrigante, mas emocionante por revelar o íntimo das pessoas na terapia em grupo. Descobrimos que somos como todos os outros homens, que sentimos, erramos, acertamos, mas, no fundo, só tentamos acertar, apesar de errar muitas vezes. Tentamos viver da melhor forma possível, para encontrar a tal felicidade baseada em relacionamentos sólidos, no amor e na compreensão entre as diferenças de cada um. Nem sempre é tão fácil aceitar o outro da forma que ele simplesmente é. Somos egoístas, preconceituosos, orgulhosos, hipócritas, mentirosos, são milhares os defeitos.
Apesar de escondermos muito bem todos eles, não há outra razão para estarmos aqui. Esse é o motivo dessa vidinha, nos livrarmos deles.
Aprender a amar o próximo e a dar sem esperar nada em troca, porque no fim da vida, o que conta não é o que você recebeu, mas o que você deu.
Que Deus abençoe sempre nossos caminhos e, cada dia, aprendamos a dar mais do que receber!!
Muitos beijos.
Muitas saudades.
Vou nanar....
Pensei em ligar para um pessoa especial para ficarmos conversando horas a fio pela madrugada e desfazer um mal entendido que ocorrera dias antes. Afinal, acho que marcamos o dia errado. Hoje era o nosso dia e não sexta.
Mas, era tarde. Provavelmente estaria dormindo, ou até se divertindo com amigos e amigas, e tinha que trabalhar no outro dia.
Eu poderia dormir até tarde. Resolvi pegar um livro e ler. Cheguei quase na metade do livro. Na verdade era um livro que já havia lido antes. Mas queria rele-lo. As mensagens são diferentes de acordo com o nosso repertorio de conhecimento e experiência de vida. E nesse ultimo ano, muitas coisas mudaram e aprendi muito.
Precisava não me sentir culpada pelo que sentia. Enfim, algumas partes que tinham passado completamente despercebidas na primeira leitura chamaram a minha atenção, agora!
Eis algumas delas:
“se não conto meu segredo, ele é meu prisioneiro. Se o deixo escapar, sou prisioneiro dele. A arvore do silencio dá os frutos da paz.”
“o sexo se intromete com seu lixo e interfere nas negociações dos estadistas e nas pesquisas dos eruditos. Destrói os relacionamentos mais preciosos e tira os escrúpulos dos que antes eram honestos e direitos.”
“na infância, o aparelho sexual ainda está inativo, enquanto o cérebro já funciona plenamente; por isso, essa é a época da inocência e da felicidade, o paraíso perdido do qual sentimos falta pelo resto da vida.”
Pronto, essa foi a chave que me levou a saudade da infância, a saudade de minha avó. Ela fez parte da minha época de inocência e felicidade. Dos doces escondidos. Das histórias sem fim. Das risadas sem motivo. Da cumplicidade eterna...
A Cura de Schopenhauer é um livro intrigante, mas emocionante por revelar o íntimo das pessoas na terapia em grupo. Descobrimos que somos como todos os outros homens, que sentimos, erramos, acertamos, mas, no fundo, só tentamos acertar, apesar de errar muitas vezes. Tentamos viver da melhor forma possível, para encontrar a tal felicidade baseada em relacionamentos sólidos, no amor e na compreensão entre as diferenças de cada um. Nem sempre é tão fácil aceitar o outro da forma que ele simplesmente é. Somos egoístas, preconceituosos, orgulhosos, hipócritas, mentirosos, são milhares os defeitos.
Apesar de escondermos muito bem todos eles, não há outra razão para estarmos aqui. Esse é o motivo dessa vidinha, nos livrarmos deles.
Aprender a amar o próximo e a dar sem esperar nada em troca, porque no fim da vida, o que conta não é o que você recebeu, mas o que você deu.
Que Deus abençoe sempre nossos caminhos e, cada dia, aprendamos a dar mais do que receber!!
Muitos beijos.
Muitas saudades.
Vou nanar....
Um comentário:
Aposto que esse alguém especial a esperava ligar na madrugada morrendo de saudades de sua voz. Será que conseguerei entrelaçar meus dedos aos seus. Que você possa nanar com os anjos.
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